Hoje faço 2 anos e 2 meses de namoro. Sei que é meio estranho comemorar cada mês, mas cada dia pra mim é um presente de Deus.
O Julio Eduardo, o louco que me namora, "resolveu ir pra uma tal de Índia", fazer a pesquisa do doutorado. Faz uma semana que ele viajou. Meu coração tá na mão, esperando ele voltar. Mas tô achando ótimos os posts dele no blog que ele ressuscitou. É super legal, engraçaaado - meio maluco, como o dono... - mas é o retrato em palavras do Julim.
Resolvi então fazer uns origamis pra ele, mas como não dá pra entregar, como todos os outros que entulham a cristaleira do escritório, esse vai assim, da câmera do celular, acompanhado de umas palavrinhas que jorraram da agonia da semana passada.
Obrigada por cada dia!
As dobras, minhas companheiras silenciosas, me ajudam a aguentar a saudade de você. Cada uma delas faço com cuidado e carinho, seguindo a filosofia de deixar o papel me moldar, tentando fazê-las perfeitas, querendo ser perfeita também.
E dobro cada uma pensando no amor que trago no peito, pensando não em você primeiro, mas em Deus, Misericórdia sem fim que me olhou e me deixou encontrar você. Que me moldou até aqui pra ser não um, não dois...
Dobro, faço essas pequeninas mágicas de transformar a minha “memória lisa e plana” em movimento e cor, como o Amor que me esvazia e me transborda.
A distância de você me aproximou de Deus, que já estava aqui, me falando quem eu era a cada dobra, a cada marca. Me fazendo me encontrar, dentro de mim e dentro de você.