quarta-feira, 2 de maio de 2012

Casórios bem finórios


Desde o dia 30 de abril queria muito escrever, mas tava desanimada. Queria dar os parabéns aos meus amigos Luis e Sandra pelas bodas de papel, mas não tinha dobrado nada... assim é ruim, né?


Eles casaram em São João del-Rei. Foi um mini wedding lindo, lindo!! Na época, nem sabia o que eram mini casamentos, mas me apaixonei pela ideia. Foi também uma ótima oportunidade para encontrar amigos queridos, e passar o Dia do Trabalho em Tiradentes, cidade lindinha demais, passeando com o Julim e tentando tirar muitas fotos. Não deu, o Julim não tem muita paciência pra isso... novidade...


Foi uma viagem ótima!! Ótimo também foi ter pegado o buquê da Sandra, iupiiii!!!

Na segunda-feira eu tava mesmo borocochô, mas me reservei a isso. Tava desanimada com uma pá de coisas, fiquei na cama quase o dia todo... Não dá pra ser forte, legal, paciente, divertida, super empolgada sempre! Mas também não dá pra ficar deitada o dia inteiro, nem o feriado inteiro, nem a vida toda!

O que me deu um gás enorme foi receber um e-mail com a incrível notícia de que o Gu e a Tathi vão se casar!!! \o/\o/\o/\o/\O/ (o cabeçudo é o Gu, plágio, haha!)

Então, ontem, "Dia do Trabalho de novo", resolvi arregaçar as manguinhas e  dobrar. Assisti a vídeos, estudei diagramas, quebrei a cabeça até cansar. Depois de algum - muito! - esforço, dobrei como uma maluca - felizona! - e fiz várias variações de Kawasaki roses. Já tinha tempo que não dobrava uma dessas de verdade. As últimas tentativas tinham sido no mínimo tristes, pra não dizer desastrosas (exageraaada...).

O resultado foram essas 12 pecinhas:




Foi assim que terminou meu super feriado, frio e chuvoso, rsrs. Fiz tb uma rosa amarelinha que vai pra Índia daqui a pouquinho... Hoje, montei o Kusudama Dafina, criação de Andrei Dumitriu, a partir do vídeo do origamista brasileiro Tadashi Mori. Tive a ajuda da minha assistente/sobrinha Ket, que ficou em casa hoje bagunçando até dormir. E ficou assim:





Gostei mais da foto viradinha assim... pra ter uma noção do tamanho, outra foto:



Kusudama Dafina com 12 módulos


O kusudama pode também ser montado com 30 peças, mas infelizmente faltaria papel para tanto... Apesar de demorar muito para fazer cada módulo dele, gostei de dobrá-lo porque fica com uma cara de peça de decoração de casamento... ou com cara de buquê mesmo (O.K.! Tenho uma mania de casamentos e buquês! Pronto, falei! hihihi!).


Ah, minha sobrinha achou o cabo da máquina fotográfica que tava brincando de esconde-esconde no meio dos brinquedos dela. As fotos estão melhores que a do post anterior, mas podem ficar melhores, né? Estamos trabalhando para isso!

Este post, então, é dedicado aos meus amigos Luis e Sandra, pelas Bodas de Papel, e aos meus amigos Gustavo e Tathiana, que se casarão em junho!

Obrigada, amigos, pelos momentos tão especiais que dividimos na nossa caminhada, pelo exemplo que são pra mim, e pelos buquês, huahuahauha!!! (Tathi, já tô sonhando com o seu tb!!!)

Um beijo!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Amor dobrado - pra caber em palavras

Não vou escrever muito...


Hoje faço 2 anos e 2 meses de namoro. Sei que é meio estranho comemorar cada mês, mas cada dia pra mim é um presente de Deus.


O Julio Eduardo, o louco que me namora, "resolveu ir pra uma tal de Índia", fazer a pesquisa do doutorado. Faz uma semana que ele viajou. Meu coração tá na mão, esperando ele voltar. Mas tô achando ótimos os posts dele no blog que ele ressuscitou. É super legal, engraçaaado - meio maluco, como o dono... - mas é o retrato em palavras do Julim.


Resolvi então fazer uns origamis pra ele, mas como não dá pra entregar, como todos os outros que entulham a cristaleira do escritório, esse vai assim, da câmera do celular, acompanhado de umas palavrinhas que jorraram da agonia da semana passada.


Obrigada por cada dia!


As dobras, minhas companheiras silenciosas, me ajudam a aguentar a saudade de você. Cada uma delas faço com cuidado e carinho, seguindo a filosofia de deixar o papel me moldar, tentando fazê-las perfeitas, querendo ser perfeita também.

E dobro cada uma pensando no amor que trago no peito, pensando não em você primeiro, mas em Deus, Misericórdia sem fim que me olhou e me deixou encontrar você. Que me moldou até aqui pra ser não um, não dois...


Dobro, faço essas pequeninas mágicas de transformar a minha “memória lisa e plana” em movimento e cor, como o Amor que me esvazia e me transborda.


A distância de você me aproximou de Deus, que já estava aqui, me falando quem eu era a cada dobra, a cada marca. Me fazendo me encontrar, dentro de mim e dentro de você. 






segunda-feira, 16 de abril de 2012

Primeiro Oi


Bem-vindos ao Ateliê Lichia!

Depois de muito tempo pensando, esquematizando, planejando e “nadando”, resolvi começar a movimentar meu blog.


Inicialmente, o blog seria só sobre origami. Seria!!


Quem me conhece mais de pertinho sabe que sou louca por origami e que papel é uma das paixões da minha vida desde antes de eu me entender por gente. Sempre gostei de artesanato e inventava mil coisas que deixavam minha mãe de cabelo em pé. Esse, inclusive, foi um dos motivos de ela resolver me mandar logo pro colégio, quando eu tinha 2 anos e meio! Hahaha! Santa mãe de me aguentar!


Mas o origami já tá aqui há tanto tempo e agora com tanta força, que não dá pra separar de todas as outras paixões e atividades que tenho.


Fiquei durante um bom tempo de “gestação” desse espaço pensando que deveria ser algo bem direcionado, organizado, bonitinho e arrumadinho. Mas quem me conhece bem de pertinho também sabe que direção, organização e arrumação não fazem parte da maior parte das minhas experiências de vida, rsrs!


Então, o foco principal é essa arte maravilhosa importada da origem do Sol, mas vai ter mais uma pá de outros assuntos também. SAP: blog da Gisele = quarto da Gisele ≈ bagunça total!


Minha intenção é deixar meu barquinho seguir caminho pelas águas dessa vida, registrando no meu diário de bordo as partes que me marcarem mais. Ou não... (influência de outros mares...)


Quero escrever sobre tudo e sobre nada, sobre as dobras que a vida dá...